Olá mamães, 


Trouxemos hoje um tema de extrema importância para ser refletido.


Você consegue imaginar esta situação?


 Um recém nascido  chora no meio da noite e,é momento de dar o mamá.A mãe está  cansada e o corpo dolorido,levanta-se mais uma vez e lembra-se de que no outro dia tem que cuidar da casa e na maioria da vezes do trabalho além de ter que  controlar suas  oscilações de humor por conta dos hormônios.E, em meio a tudo isso uma mulher que está tentando aprender como se tornar mãe,que ao se olhar no espelho se depara com uma imagem que a deprime:MEU CORPO NÃO É MAIS O MESMO.


Durante a gestação, a aceitação das mudanças no corpo é mais natural e estas têm a beleza de uma nova vida. A futura  mãe é olhada com carinho,todos elogiam a barriga em elevação.O corpo se torna angelical.Porém,após o nascimento do bebê,as atenções se voltam para este e, a mãe-mulher é renegada ao segundo plano e a sua imagem demonstra toda a transformação de seu corpo,o que na maioria das vezes não é satisfatória.


O pós- parto, é um momento muito delicado pois são intensas as mudanças que ocorrem em pouco espaço de tempo  e requer muita paciência e adaptação. Muitas vezes as pessoas que estão convivendo com a nova mãe podem não perceber a sensibilidade e a necessidade de apoio,  nessa fase. 


Dar conta de tudo isso não é fácil, ainda mais quando seu corpo não é mais o mesmo. As estrias, a flacidez e o inchaço são registros de um corpo que serviu de lar para criar um ser. Mas sabemos que as pressões sociais não respeitam este momento e, acabamos cobrando de nós mesmas, uma realidade estética que está fora de alcance neste momento. 


A rotina com um recém nascido pode ser desafiadora e, nem sempre é possível manter uma rotina regrada de exercícios, dietas e autocuidado. A verdade é que para a maioria de nós a “volta a rotina” é um processo lento, isso quando ela ocorre. Assim, enxergar esse novo corpo e perceber que ele que conta uma história,pode amenizar este sofrimento.


Por isso incentivamos que as novas mamães tenham o costume de compartilhar suas inseguranças com pessoas que as apoiam e  acolhem. Que ela consuma conteúdos de pessoas reais, com corpos reais e assim  lembrará de que este é um processo natural.

Lembre-se de que nada é permanente, e você acaba de fazer parte do milagre da vida e que não existe maior privilégio.


(Fonte: Studio Pipoca)