Quantas mudanças acontecem na rotina de uma família com o nascimento do segundo filho? Essa é uma questão que a Alma Psicologia trouxe para se refletir nesse pequeno texto, com base nas relações estabelecidas nesse momento de transformação da família.
Quando falamos de pessoas, falamos de relação, e de que forma essa se dá. Carl Rogers, um teórico da psicologia comenta que para o crescimento individual é necessário o outro, ou seja, uma relação. Vamos partir desse entendimento para discorrer sobre esse tema.
Compreende-se que o nascimento do segundo filho reformula papéis, já anteriormente estabelecidos, dentro do núcleo familiar, como por exemplo, o filho único “promovido a irmão mais velho”, os pais, apesar de já estarem inseridos no papel de pais, agora tem de entender que as crianças são únicas, e que apesar de o manejo com as crianças serem parecidos, cada uma vai demanda-los de uma forma.
Falando sobre a relação dessa criança com os pais, nota-se que a maior implicação se dá ao seu relacionamento com a mãe, pois, para ela, o momento de gestação gera alteração não só hormonal, como ainda, a forma como essa se reorganiza dentro da construção da sua nova rotina, a partir do como ela, agora, dentro desse novo contexto vai conseguir conduzir suas relações.
Para a criança a chegada desse novo ser pode representar estranheza, ou sofrimento. É natural que para a maior essa nova rotina, com um bebe em casa, torne o espaço, de certa maneira, muito diferente, o ciúme também pode ser espontâneo, no sentido de ser verdadeiro, sentido por essa mudança naquele esfera, porém, esse ambiente não é preenchido apenas dessa forma, vem acompanhado de curiosidade e interesse. Nesse momento, como amenizar os impactos negativos dessa mudança para a criança mais velha?
A resposta, para alguns pode parecer simples, para outros nem tanto. Como já dito anteriormente, o ser humano é único e individual, esse processo vai variar tanto de família para família como de criança para criança.
Como essa família está lidando com esse momento? Como eles passam esse momento ao filho? De que forma eles abordam essa questão com a criança? Como lidam com o manejo do mais velho enquanto o mais novo necessita de tanta atenção? Qual a atenção dada ao mais velho? Esses, dentre tantos outros questionamentos passíveis a esse período de adaptação, tendo em vista, a forma como vai se experienciado esse tempo dentro daquelas relações.